Kamala Harris planeja reformular equipe econômica dos EUA em um possível governo após eleições acirradas contra Donald Trump.

Kamala Harris, a atual vice-presidente dos Estados Unidos, está se preparando para reorganizar a equipe econômica da administração em caso de vitória nas eleições presidenciais. Com uma corrida acirrada contra o candidato republicano Donald Trump, a expectativa é que Harris não tome grandes decisões sobre nomeações antes do resultado das eleições em novembro.

Caso seja eleita, Harris terá que decidir rapidamente quais mudanças deseja fazer nos principais cargos econômicos, buscando aconselhamento tanto de membros atuais e ex-membros da administração de Joe Biden quanto do setor privado.

Uma vitória de Harris traria menos turbulência para a economia do que uma possível reeleição de Trump, que prometeu implementar cortes de impostos e aumentar tarifas sobre importações. A vice-presidente centralizou sua campanha em uma abordagem mais centrada e pragmática, demonstrando abertura para ouvir a América corporativa.

No que diz respeito à escolha do próximo secretário do Tesouro, Wally Adeyemo é considerado um sucessor natural por sua proximidade com Harris e por suas habilidades políticas. Outra opção é Lael Brainard, diretora do Conselho Econômico Nacional e ex-funcionária do Federal Reserve.

Durante sua campanha, Harris reuniu uma equipe de conselheiros econômicos, contando com a experiência de Brian Nelson, Gene Sperling, Brian Deese, Mike Pyle e Rohini Kosoglu. Espera-se que ela inclua funcionários de Biden em sua administração, mas não tantos da ala progressista do Partido Democrata.

Uma das principais diferenças na abordagem econômica de Harris em relação a Biden é sua relação e disposição para se envolver com executivos de negócios, levando a especulações de que alguns desses executivos poderiam ocupar cargos importantes em sua administração, caso seja eleita. A vice-presidente também possui conexões profundas com o Vale do Silício, mostrando sua proximidade com o setor de tecnologia. No entanto, Harris ainda não se pronunciou sobre possíveis substituições em cargos regulatórios importantes, como Gary Gensler e Lina Khan, que são vistos com desconfiança por Wall Street e pela América corporativa.

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