A defesa do empresário, representada pelo advogado Roberto Podval, comemorou a decisão de absolvição, alegando que a Justiça julgou o caso de acordo com as provas dos autos. Por outro lado, a narrativa da vítima, que não foi linear e coesa, é explicada por especialistas em violência sexual como um reflexo do trauma, do estresse emocional e da alteração no funcionamento do neocórtex durante situações de pressão.
Esta não é a primeira vez que Thiago Brennand se envolve em casos judiciais relacionados a crimes sexuais. Em setembro deste ano, ele foi condenado a 10 anos e 6 meses de prisão por estupro, em um caso de 2016, onde a vítima sofreu múltiplos estupros durante um relacionamento com o empresário. Em outro episódio, Brennand foi condenado por estupro de uma mulher americana em Porto Feliz, com a pena inicial de 10 anos e 6 meses reduzida posteriormente para 8 anos e 6 meses.
Todos esses casos têm gerado grande repercussão na mídia e na opinião pública, colocando em discussão a forma como a Justiça lida com crimes sexuais e a importância de se considerar o contexto do trauma e do funcionamento cerebral das vítimas. A absolvição de Thiago Brennand levanta questionamentos sobre a eficácia do sistema judicial em casos sensíveis como os de violência sexual, e a necessidade de um olhar mais atento e empático para com as vítimas.