A audiência está marcada para as 14h, no Fórum de Alcântara Juíza Patrícia, em São Gonçalo. Essa será a sétima audiência judicial de instrução processual do caso, depois que a audiência anterior, realizada no dia 13 de setembro, foi anulada devido a um pedido de revisão feito pela defesa e acatado pela juíza, desconsiderando os depoimentos daquele dia.
Os três policiais foram denunciados pelo Ministério Público do Rio de Janeiro por homicídio e fraude processual. O andamento do processo incluiu a audiência de sete testemunhas de acusação na primeira audiência, seguida pela presença de mais duas testemunhas de acusação na segunda audiência. Na terceira, quatro policiais federais prestaram depoimento, enquanto na quarta e na quinta audiências, testemunhas de defesa e acusação foram ouvidas, incluindo delegados da Polícia Civil responsáveis pela perícia e investigação do crime.
Após o término desse processo, a expectativa é que o Ministério Público apresente os argumentos finais, assim como a defesa, e caberá à juíza a decisão dos próximos passos. A família espera que a Justiça leve os três réus a júri popular no início do próximo ano.
O adolescente João Pedro Mattos Pinto foi morto durante uma operação conjunta das polícias Federal e Civil no Complexo de favelas do Salgueiro, em São Gonçalo. Segundo familiares, o menino estava brincando em casa com amigos quando policiais entraram atirando. Ele foi atingido por um disparo de fuzil na barriga, socorrido de helicóptero, mas não resistiu aos ferimentos.
A Justiça está em processo de ouvir todas as testemunhas e partes envolvidas para garantir que a investigação seja conduzida de forma imparcial e completa, de modo a garantir que a verdade sobre o trágico evento seja esclarecida. Essas audiências têm sido realizadas com rigor e transparência, permitindo que a justiça seja feita e que os responsáveis sejam devidamente punidos. O caso continua comovendo a população e gerando pressão por respostas e ações concretas das autoridades responsáveis.