De acordo com informações do G1, o juiz concluiu que o testamento de 1997 perdeu a sua validade jurídica de forma automática quando Gal adotou seu filho, Gabriel Penna Burgos, em 2007. O testamento em questão previa a criação de uma fundação sem fins lucrativos, a Fundação Gal Costa de Incentivo à Música e Cultura, que seria gerida por cinco primas da cantora.
As primas de Gal Costa também acusaram Wilma Petrillo de coagir a artista a invalidar o documento, conforme reportagem do jornal Correio 24 horas, da Bahia, e confirmada pela Folha. A polêmica envolvendo a validade do testamento e a criação da fundação gerou atritos entre os familiares da cantora, mas o filho de Gal fez um acordo extrajudicial com as primas Verônica e Priscila Silva.
Nesse acordo, o filho de Gal se comprometeu a criar a Fundação Gal Costa de Incentivo à Música e Cultura, conforme o documento original de 1997. O testamento previa que os recursos para a fundação deveriam vir da parte da herança do rapaz e de possíveis parcerias públicas ou privadas, que ainda não foram discutidas.
Mesmo com a decisão da Justiça em relação ao testamento de Gal Costa, a criação da Fundação Gal Costa de Incentivo à Música e Cultura agora depende do cumprimento do acordo extrajudicial entre o filho da cantora e suas primas. A polêmica em torno desse caso continua a gerar discussões entre os familiares e admiradores da grande artista brasileira.