O desmatamento, que ocorreu entre 2013 e 2016 nos municípios de Boca do Acre e Lábrea, levou o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama) a contabilizar a emissão de 901 mil toneladas de gases de efeito estufa. Essas infrações ambientais tiveram um impacto significativo no ecossistema local e na biodiversidade da região.
Além do bloqueio de bens, a Justiça determinou que o pecuarista seja responsável por reparar a área desmatada e implantar sistemas de sumidouros para reduzir o impacto de carbono na região. A decisão também proíbe que o acusado obtenha financiamento em bancos oficiais e receba benefícios fiscais para a compra de equipamentos agrícolas.
A punição imposta ao pecuarista busca não apenas remediar os danos causados ao meio ambiente, mas também servir como um alerta para outros infratores, destacando a gravidade das consequências legais para quem desrespeita as leis ambientais. A decisão da Justiça pode ser contestada por meio de recurso, porém, representa um passo importante na proteção e preservação da Amazônia, um dos biomas mais importantes e ameaçados do planeta.