A ação foi movida pela empresa da qual Walewska era sócia, a W.M. Serviços Esportivos Ltda. Eles acusam o viúvo, Ricardo Alexandre Mendes, de ter alugado o imóvel sem autorização, exigindo uma indenização de R$209.076,90. Segundo informações do processo, o apartamento foi alugado por um período de 12 meses a outra pessoa, com um valor mensal de aproximadamente R$16 mil. Ricardo alegou que o dinheiro recebido seria usado para quitar dívidas do casal, sem o consentimento da mãe de Walewska, Maria Aparecida.
O advogado da família de Walewska, Eric Vaccarezza, afirmou que entrou em contato com o condomínio para questionar a presença de Ricardo no imóvel, porém não obteve resposta. Diante disso, foi solicitada à Justiça uma ordem judicial com apoio policial para realizar a desocupação. A disputa judicial envolvendo Ricardo e a família da atleta se estende também a outros aspectos, como questões financeiras e de herança.
Após a morte de Walewska, Ricardo se tornou o inventariante e alegou direitos sobre a herança da atleta, o que tem gerado conflitos com a família da jogadora. A exclusão dele da herança é solicitada pela família, com base em alegações de difamação e outros problemas relacionados à imagem de Walewska.
A trajetória da jogadora, que começou no vôlei em 1995, incluiu participação em importantes competições internacionais e feitos marcantes para o esporte brasileiro. Sua morte em 2023 chocou o mundo esportivo e deixou uma série de questões em aberto, que agora estão sendo resolvidas nos tribunais. A batalha judicial entre as partes envolvidas promete se estender, trazendo à tona detalhes do passado e questões delicadas sobre herança e reputação.