Justiça de São Paulo nega sigilo em investigação de influenciadora por morte de empresário após procedimento estético no Studio Natalia Becker

A Justiça de São Paulo decidiu negar o pedido da defesa da influenciadora Natalia Becker para que o inquérito no qual ela é investigada pela morte do empresário Henrique da Silva Chagas, de 27 anos, corra sob sigilo. Natalia Becker, proprietária do Studio Natalia Becker, foi indiciada por homicídio com dolo eventual após Chagas falecer no dia 3 de junho, após passar por um procedimento estético conduzido por ela, pelo qual pagou R$ 4.500.

A defesa de Natalia alegou o pedido de sigilo devido à propagação de informações falsas sobre o caso e também por conta das ameaças que a influenciadora estaria sofrendo. Segundo a advogada Tatiane Forte, houve atos de vandalismo contra a clínica de Natalia, o que estaria prejudicando a sua integridade física e sua imagem.

No entanto, o promotor Caio Bueno Bandeira Lins de Moraes manifestou-se favorável ao pedido de sigilo, levando em consideração os atos de vandalismo praticados e as alegações de ameaças à integridade física da influenciadora. Apesar disso, a juíza Ana Lucia Siqueira de Figueiredo decidiu que o processo deve continuar de livre acesso, ressaltando a importância da publicidade dos atos processuais.

Enquanto aguardam o laudo necroscópico que pode esclarecer as causas da morte de Henrique da Silva Chagas, a família do empresário solicitou à Justiça a realização de perícia nos produtos adquiridos por ele de Natalia. O pedido visa determinar se os produtos condizem com o conteúdo dos rótulos e identificar as substâncias presentes nos comprimidos ingeridos por Chagas como preparo para o procedimento estético.

É importante ressaltar que a defesa de Natalia Becker não respondeu aos questionamentos da reportagem. O caso segue em investigação pelo 27º DP, aguardando o laudo necroscópico e a realização da perícia nos produtos adquiridos por Henrique da Silva Chagas.

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