O juiz responsável pelo caso, Alexandre de Mello Guerra, da Vara da Fazenda Pública do TJ-SP, afirmou que prender o prefeito seria uma “medida extrema”. Ele ressaltou que outras medidas não restritivas de liberdade são preferenciais e igualmente eficientes ao cumprimento da ordem judicial, como o sequestro de verbas públicas.
A família da ex-servidora acusa Manga de não pagar o tratamento, mesmo após a determinação da Justiça em dezembro, que ordenava que a Prefeitura deveria bancar o homecare de Neusa Carvalho Oliveira, bem como os medicamentos necessários. Foi fixada uma multa diária de R$ 1.000 em caso de descumprimento da ordem judicial.
O caso gerou indignação e críticas à conduta do prefeito por parte da população local. Muitos residentes de Sorocaba se manifestaram nas redes sociais, demonstrando insatisfação com a situação e pedindo por uma posição mais firme das autoridades.
Diante disso, Rodrigo Manga precisou se explicar publicamente sobre o caso, alegando dificuldades financeiras do município para arcar com os custos do tratamento da ex-servidora. No entanto, a resposta não foi bem recebida pela comunidade, que alega que a Prefeitura possui verbas destinadas para esse tipo de situação e que o descumprimento da ordem judicial é inaceitável.
A decisão da Justiça, por ora, ameniza a situação do prefeito, que ainda terá que lidar com a pressão da população e a cobrança por parte da família da ex-servidora. Resta agora aguardar quais serão os próximos passos desse caso e se haverá novas tentativas de responsabilização do gestor público.