O processo teve início quando duas malas contendo 37 quilos de cocaína foram enviadas a Istambul com etiquetas de bagagem em nome da esposa do empresário. A defesa alegou que o casal foi vítima de uma troca de etiquetas de bagagens no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, local de onde embarcaram.
Este tipo de prática não é inédita e já levou à prisão injusta de brasileiras em outros países. Recentemente, duas mulheres foram soltas na Alemanha e serão indenizadas pela acusação errônea de tráfico de drogas. No caso do casal líbio-brasileiro, a defesa argumentou que eles foram vítimas da mesma quadrilha que trocou as etiquetas das malas das brasileiras em Guarulhos.
O empresário passou cerca de seis meses aguardando o julgamento na Turquia, onde possui negócios, enquanto a esposa, que estava na Líbia, foi a Istambul para participar da audiência e acabou presa. Ambos têm nacionalidade brasileira devido aos filhos nascidos no Brasil, mas também são cidadãos turcos por conta das empresas que possuem no país.
Após meses de incerteza e espera, a decisão judicial finalmente libertou o casal de uma acusação injusta. Agora, poderão retomar suas vidas e negócios, deixando para trás um período de angústia e preocupação.