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Justiça confirma absolvição de homem acusado injustamente da morte de PM em São Paulo após quase dois anos preso

Na tarde de ontem, um triste episódio chocou a cidade com a morte do PM Hélio Rosa Froes durante uma tentativa de assalto na Praça Mário Covas. O militar estava em sua motocicleta quando foi abordado por criminosos, reagindo bravamente ao assalto, mas infelizmente sendo atingido por disparos fatais no local.

A investigação do caso revelou detalhes surpreendentes, com a identificação do carro utilizado pelos criminosos, que estava locado em nome de um homem conhecido como B.J. Em depoimento, B.J. afirmou que emprestou o veículo a um indivíduo apelidado de “Bode” ou “Alemão”, alegando tê-lo conhecido na cadeia em 2016. Essas informações foram obtidas dos autos do processo, aos quais tivemos acesso.

A polícia, sem elementos materiais que o vinculassem ao crime, associou “Bode ou Alemão” a J.I., decisão contestada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo. A justiça paulista considerou a ligação entre B.J. e J.I. como uma conclusão lógica da investigação, sem provas concretas que corroborassem a acusação.

J.I. foi preso temporariamente em setembro de 2021 e posteriormente denunciado pelo Ministério Público de São Paulo, que solicitou a conversão da prisão temporária em preventiva, decisão acatada pelo TJ-SP na época. Após quase dois anos de prisão, J.I. foi inocentado em julho de 2023 com base em provas apresentadas por seu advogado, Marcos do Nascimento Jesuino Junior.

Recentemente, em 15 de agosto de 2024, a Justiça confirmou a absolvição total de J.I., rejeitando o recurso do Ministério Público e encerrando o processo de forma definitiva. Uma história de injustiça que culminou em um desfecho esperado para J.I., que agora pode seguir em liberdade e tentar recomeçar sua vida após anos de provações.

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