No último dia 26 de setembro, a Junta Militar de Burkina Faso anunciou a suspensão da revista francesa “Xpress” de circulação no país. A medida foi tomada devido a diversos artigos considerados inverídicos e que colocariam em risco a segurança nacional.
Segundo comunicado oficial divulgado pela Junta Militar, a revista francesa tem publicado matérias com informações falsas e distorcidas sobre a situação política e social do país africano. Essas informações, de acordo com a Junta Militar, estariam sendo utilizadas para desestabilizar o governo e incitar a população.
A suspensão da revista “Xpress” é mais uma ação recente da Junta Militar de Burkina Faso, que tomou o poder em um golpe de Estado no último mês de agosto. Desde então, o regime militar tem adotado uma postura autoritária, restringindo a liberdade de imprensa e perseguindo opositores políticos.
Organizações de defesa dos direitos humanos e liberdade de expressão têm denunciado as violações cometidas pela Junta Militar de Burkina Faso e alertado para os riscos à democracia no país. A suspensão da revista francesa é mais um exemplo dessas violações, que buscam controlar e censurar a mídia independente.
A comunidade internacional também tem manifestado preocupação com a situação em Burkina Faso. Diversos países, incluindo França e Estados Unidos, têm condenado as ações da Junta Militar e exigido a restauração da ordem democrática no país.
Apesar das pressões internacionais, a Junta Militar de Burkina Faso tem se mantido firme em suas decisões. Além da suspensão da revista francesa, o regime militar também tem imposto restrições à circulação de informações nas redes sociais e reprimido manifestações populares.
A suspensão da revista “Xpress” é apenas mais um capítulo da atual crise política que assola Burkina Faso. A população do país, que já enfrenta diversos desafios econômicos e sociais, agora também vive sob o jugo de um regime militar autoritário.
Resta saber como a comunidade internacional irá reagir a essas violações dos direitos humanos e à erosão da democracia em Burkina Faso. Enquanto isso, a população do país segue sofrendo as consequências de um regime repressor e da ausência de liberdade de expressão.