Os dois réus participarão do júri popular por videoconferência, diretamente das unidades prisionais onde estão detidos. Ronnie Lessa está na Penitenciária de Tremembé, em São Paulo, enquanto Élcio Queiroz está no Centro de Inclusão e Reabilitação, em Brasília. A medida visa a segurança e a organização do julgamento, evitando aglomerações devido à grande repercussão do caso.
Marielle Franco, assassinada em 2018 no Rio de Janeiro, era vereadora e representava uma voz importante na luta pelos direitos humanos e igualdade racial. Seu assassinato chocou o país e despertou a atenção internacional para a situação do Rio de Janeiro. A investigação do crime levou à prisão de Ronnie Lessa e Élcio Queiroz, ex-PMs, e posteriormente apontou os irmãos Brazão e o delegado Rivaldo Barbosa como possíveis mandantes.
O desfecho do caso se aproxima com as recentes prisões dos suspeitos de serem os mandantes, que agora aguardam julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF). Rivaldo Barbosa e os irmãos Brazão prestaram depoimentos virtuais, negando envolvimento no crime. A complexidade do caso e a importância de se fazer justiça pela morte de Marielle Franco tornam esse julgamento um dos mais aguardados e acompanhados da atualidade.
A sessão do 4º Tribunal do Júri do TJRJ promete ser emocionante e crucial para a busca por respostas sobre a morte de Marielle Franco e Anderson Gomes. A sociedade aguarda atentamente por um desfecho justo e esclarecedor, que traga conforto às famílias das vítimas e represente um marco na luta por justiça e direitos humanos.