O juiz bloqueou uma nova regra que exigia que os votos do Dia da Eleição na Geórgia fossem contados manualmente após o encerramento da votação. Essa medida foi vista como uma vitória para os democratas, grupos liberais de direitos de voto e especialistas jurídicos que expressaram preocupações sobre a possibilidade de aliados de Donald Trump se recusarem a certificar os resultados eleitorais caso o ex-presidente perca para a vice-presidente Kamala Harris.
A medida adotada pelo Conselho Eleitoral do Estado era vista como uma tentativa de semear dúvidas sobre os resultados das eleições e minar a confiança pública. No entanto, o juiz considerou a regra de contagem manual como “demais, tarde demais” e bloqueou sua aplicação, levando em consideração a falta de diretrizes e ferramentas de treinamento para implementá-la.
A polêmica sobre a certificação dos resultados eleitorais ganhou destaque desde que Trump tentou reverter sua derrota para Joe Biden em 2020. Alguns republicanos se recusaram a certificar os resultados, o que gerou uma série de processos judiciais e disputas sobre a autoridade dos funcionários eleitorais para rejeitar a certificação.
Portanto, a decisão do juiz em relação às regras eleitorais na Geórgia representa um passo importante para garantir a transparência e a legitimidade do processo eleitoral no estado. A contagem manual dos votos no Dia da Eleição e a certificação oportuna dos resultados são aspectos essenciais para preservar a democracia e a confiança dos cidadãos no sistema eleitoral. Espera-se que essa decisão contribua para garantir eleições justas, legais e ordenadas no estado da Geórgia.