O Ministério Público de São Paulo se manifestou a favor da decretação da prisão preventiva de Kathlen da Silva Ferreira, 24, e Washington Elias Relíquias de Souza Sarmento, 29, acusados pelas mortes dos jovens. Kathlen foi presa no dia 27 de novembro em Birigui, enquanto Washington foi encontrado no Paraguai no dia 1º de dezembro. Ela é companheira de Washington e está sendo investigada por participação no assassinato. O próximo passo é o MPSP analisar o caso e decidir se irá denunciar os investigados.
A defesa de Kathlen alega que ela nega participação no crime, e seu advogado, André Doná, afirmou que já ingressou com um novo pedido de habeas corpus no TJSP. Segundo Doná, “a prisão da acusada não se faz necessária, podendo ela aguardar em liberdade o deslinde do processo”. No entanto, o delegado responsável pelo caso, Eduardo Lima de Paula, afirmou que a dinâmica dos elementos encontrados no local dos fatos, somado ao fato das vítimas não apresentarem ferimentos típicos de defesa, corroboraram a conclusão de que Kathlen participou do crime.
Por outro lado, a defesa de Washington não foi localizada para manifestação. O advogado de Kathlen concluiu afirmando que aguardam a manifestação do Ministério Público para saber se haverá denúncia contra Kathlen e qual crime a mesma responderá, para assim realizar toda a defesa da mesma.
O caso continua sob investigação e é aguardada a decisão das autoridades competentes em relação à prisão preventiva dos acusados e a denúncia por parte do Ministério Público. A população segue chocada com a brutalidade do crime e aguarda por respostas e justiça.
