A investigação que levou a polícia a descobrir o suposto envolvimento de Paolla e seu marido, Valter, com o tráfico de drogas teve início após a morte de João Vitor, no Mato Grosso. João teria sido morto em uma emboscada após deixar a facção criminosa da qual Paolla faria parte. Na ocasião, ele e a filha foram baleados, resultando na morte do menino. A esposa de João, mãe da criança, também foi atingida, mas sobreviveu.
Valter, marido de Paolla, é apontado pela polícia como um dos principais traficantes de Goiás. De acordo com o delegado Rhaniel Almeida, Valter estaria escondido em uma comunidade do Rio e utilizava sua esposa e a mãe dela para gerenciar os negócios criminosos. A polícia estima que Paolla tenha movimentado mais de R$ 3 milhões em apenas três meses.
O delegado ressaltou que as contas bancárias de Paolla registraram essa movimentação financeira expressiva desde o final de 2023, quando ela teria conhecido Valter. A polícia aprofundou as investigações após descobrir o vínculo entre a empresária e o traficante, verificando que Valter utilizava sua companheira e sogra para movimentar grandes quantidades de dinheiro oriundas do tráfico de drogas.
Diante das acusações, a defesa de Paolla argumenta que a empresária está sendo alvo de perseguição devido à sua aparência física e sucesso financeiro, reiterando a confiança na inocência da cliente durante o desenrolar do processo.