O colunista Josias de Souza, do UOL, acredita que mesmo com a saída de Jair Bolsonaro da presidência do Brasil, uma pequena parte da direita alinhada ao ex-presidente continuará existindo. Segundo o colunista, o tempo de duração desse fenômeno dependerá do sucesso ou fracasso do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, o governo Lula, e da articulação do restante da direita por um nome capaz de fazer frente ao político petista.
Josias avalia que essa fase se prenuncia como longa, afirmando que “essa direita não volta para o armário. É um fenômeno que não vai desaparecer. Bolsonaro trata Lula como inimigo e intoxica a política”. Essa visão do colunista sugere que, mesmo após o término do mandato de Bolsonaro, seu legado e sua influência devem persistir, moldando a dinâmica política do país.
De acordo com Josias, caberá a Lula responder a essa intensa oposição com um governo competente o bastante para que um número cada vez maior de brasileiros enxergue Bolsonaro como página virada. Do contrário, se tivermos um governo precário e a centro-direita não for capaz de produzir uma alternativa civilizada ao Bolsonaro, a longevidade dessa intoxicação será ainda maior.
O colunista alerta para a necessidade de uma articulação eficaz por parte do governo de Lula e da centro-direita, a fim de evitar a perpetuação do fenômeno representado pela ala mais radical da direita alinhada a Bolsonaro. Essa análise do cenário político brasileiro sugere que, mesmo após o término do mandato de Bolsonaro, sua influência continuará sendo um ponto de tensão e polarização na política nacional.
Portanto, segundo Josias de Souza, colunista do UOL, é importante que o atual governo e os demais líderes políticos estejam atentos à persistência desse fenômeno e busquem maneiras de promover uma reconciliação e unificação do país após um período tão conturbado. É um desafio que não pode ser ignorado, e que demandará uma abordagem estratégica e abrangente para a construção de um caminho mais pacífico e unificado para o Brasil pós-Bolsonaro.
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