Jornalista, escritor e compositor Sérgio Cabral Santos morre aos 87 anos, deixando legado na música, futebol e política.

Faleceu neste domingo (14/7) o renomado jornalista, escritor e compositor Sérgio Cabral Santos, aos 87 anos. O pai do ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, veio a óbito após passar três meses internado em uma UTI. O anúncio foi feito pelo filho, que compartilhou a triste notícia em seu perfil no Instagram.

Sérgio Cabral foi uma figura emblemática no cenário cultural e político do Rio de Janeiro, deixando um legado significativo para a capital carioca. Ele era conhecido por sua paixão pelo Vasco, pela música, pelo futebol e pela política. O ex-governador ressaltou a importância do pai em sua vida e na formação de seus valores, destacando o amor pela cidade do Rio de Janeiro.

Nascido em 1937 no bairro de Cascadura, na zona norte do Rio, Cabral iniciou sua carreira como repórter no Diário da Noite. Além disso, foi um dos fundadores do jornal O Pasquim e atuou como editor em diversos meios de comunicação. Ao longo de sua trajetória, escreveu biografias de grandes nomes da música brasileira, como Pixinguinha, Nara Leão, Ary Barroso e Tom Jobim.

O jornalista também se destacou na cobertura dos desfiles de escolas de samba, tornando-se um renomado jurado e comentarista desses eventos. Seu livro “As Escolas de Samba do Rio de Janeiro”, lançado em 1974 e relançado em 1996, é considerado uma obra importante sobre o tema.

Além de suas contribuições no jornalismo e na literatura, Sérgio Cabral também se dedicou à composição musical, tendo assinado, em parceria com Rildo Hora, a canção “Visgo de Jaca”, famosa na voz de Martinho da Vila. Paralelamente, ele também se envolveu na política, exercendo cargos como vereador, Secretário Municipal de Esportes e Lazer e conselheiro no Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro.

O velório e o enterro de Sérgio Cabral ainda estão sendo organizados pela família e, até o momento, não foram divulgados detalhes sobre o local e horário das cerimônias. Sua partida deixa uma lacuna no meio jornalístico e cultural, sendo lembrado por suas contribuições e legado deixado para as futuras gerações.

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