O processo teve desdobramentos e resultou na condenação de Luan por difamação. O juiz Fabrício Zia considerou que o conteúdo do artigo ultrapassou os limites do fato jornalístico e constituiu “uma ofensa pura e simples”. Diante disso, o jornalista foi sentenciado a uma pena de oito meses de detenção em regime aberto. No entanto, a punição foi substituída pela prestação de serviços comunitários pelo mesmo período.
Ainda que a ação movida pela deputada esteja em andamento, a decisão do juiz demonstra a importância de se pautar por critérios éticos e responsáveis na publicação de informações, especialmente quando se trata de figuras públicas. A liberdade de expressão é garantida pela Constituição, mas é necessário ter consciência sobre os limites legais e éticos que regem o jornalismo.
Esse episódio reforça a importância do papel da justiça em zelar pela proteção da honra e da imagem das pessoas, principalmente em um contexto onde as redes sociais e os meios de comunicação permitem uma disseminação rápida e ampla de informações, sejam elas verdadeiras ou falsas. Cabe aos profissionais da imprensa e da comunicação exercerem seu trabalho de forma responsável e ética, respeitando os princípios que regem a atividade jornalística.