Nascido em Muqui, no Espírito Santo, Jorge estudou em escola pública e sempre se sentiu grato pela educação que recebeu. Essa gratidão motivava seu trabalho e sua busca por contribuir com a sociedade e com o avanço tecnológico no país. Sua formação na Ufes e posteriormente na Unicamp prepararam-no para os desafios e conquistas que viriam ao longo de sua carreira.
Com sua personalidade simples e amigável, Jorge conquistou muitos amigos e colaboradores ao longo de sua jornada. Sua casa sempre estava aberta para receber visitas e compartilhar conhecimento. O pesquisador era conhecido por sua contribuição para a modelagem de placas para cirurgias cranianas e por um software inovador que transforma imagens de tomografia e ultrassom em modelos tridimensionais, contribuindo significativamente para a medicina e a saúde pública.
Mesmo diante de um diagnóstico de câncer de próstata avançado, Jorge não desistiu de sua missão e buscou cuidados paliativos ao final de sua jornada. Sua vida foi marcada por grandes conquistas e contribuições para o meio acadêmico e tecnológico. Seu legado continua vivo por meio dos trabalhos e pesquisas desenvolvidos em parceria com médicos do SUS e outros profissionais da saúde.
A morte de Jorge, aos 61 anos, deixou um vazio na comunidade acadêmica e entre seus amigos e familiares. Seu filho, Victor Ferreira da Silva Telles, e sua esposa, Ana Clélia Ferreira, agora guardam as lembranças de um homem dedicado e comprometido com o desenvolvimento científico e tecnológico do país. A impressão 3D no Brasil deve muito a Jorge Vicente Lopes da Silva e seu legado perdurará por muitos anos, inspirando futuras gerações de pesquisadores e cientistas a continuarem inovando e transformando o mundo ao seu redor.