Lorena Galeota, uma italiana residente em Paris há quatro anos, expressou sua apreensão em relação aos Jogos. Segundo ela, as mudanças na cidade já são visíveis há semanas e os parisienses temem que o aumento significativo no número de turistas possa causar transtornos no dia a dia da cidade.
A francesa Orane Gédoux, que vive na capital há sete anos, tampouco se mostra otimista em relação ao evento. Ela acredita que a superlotação, aliada às mudanças nas rotas de transporte público e ao aumento dos preços, tornarão a vida dos parisienses ainda mais complicada durante o período dos Jogos Olímpicos.
Um dos principais desafios apontados pelos moradores é a confusão que as estações e ruas fechadas podem causar, prejudicando a locomoção de quem trabalha no centro da cidade. Além disso, os preços do transporte público sofreram inflação, dificultando ainda mais a vida dos residentes.
O trânsito também já demonstra os impactos dos Jogos, com vias interditadas e congestionadas. Muitos parisienses estão considerando sair da cidade durante o evento, devido às dificuldades esperadas. Medidas como o incentivo ao home office e a flexibilidade nas férias estão sendo adotadas para minimizar os transtornos.
Enquanto alguns como Brahim Sabir estão ansiosos para participar e contribuir como voluntários nos Jogos, outros como Chiara Dias preferem aproveitar o período para viajar e fugir da agitação da cidade. A incerteza paira sobre Paris, com a expectativa de que os Jogos Olímpicos tragam benefícios, mas também desafios para seus moradores.
