Segundo Milei, a alta do dólar é resultado da emissão monetária realizada pelo atual governo, que custa ao país cerca de US$ 25 milhões por ano. O candidato afirmou que pretende falar diretamente com os argentinos para resolver os problemas que assolam o país há cem anos. Para ele, uma Argentina diferente só será possível com uma nova casta no poder.
Milei também expressou suas expectativas para o primeiro turno das eleições. Ele quer que o maior número possível de pessoas vote, para que ele possa vencer no primeiro turno e acabar com o declínio que assola a Argentina há um século. O candidato libertário se mostrou confiante e destacou o fato de todo o sistema político e midiático ter se organizado para atacá-lo, o que, segundo ele, é um sinal de que está no caminho certo.
A vitória de Milei nas primárias surpreendeu muitos no cenário político argentino. Seu discurso libertário, que defende a diminuição do Estado e a liberdade econômica, encontrou eco na população, cansada das políticas tradicionais. Embora ainda seja cedo para prever o resultado das eleições, Milei parece ter conquistado um importante espaço no debate político.
No entanto, alguns especialistas questionam a viabilidade das propostas de Milei. Para eles, o candidato libertário apresenta soluções simplistas para problemas complexos. Além disso, há dúvidas sobre como Milei lidaria com questões sociais e de inclusão, áreas em que o Estado tem papel fundamental.
A eleição na Argentina está se tornando um verdadeiro teste para a força do movimento libertário no país. Milei conseguiu mobilizar uma parcela significativa da população e atraiu atenção internacional, mas ainda precisa convencer uma maioria para sair vitorioso nas eleições. Resta saber se sua retórica desafiadora e sua convicção inabalável serão suficientes para conquistar o coração dos argentinos.