No entanto, a ação militar israelense em Rafah foi duramente criticada pelo Egito, que alertou que poderia comprometer os esforços em andamento para alcançar um cessar-fogo na região. Além disso, o chefe de política externa da União Europeia, Josep Borrell, expressou preocupação com o possível impacto do ataque sobre a população civil, destacando que não há zonas seguras em Gaza.
Por semanas, Israel vinha ameaçando realizar uma grande ofensiva em Rafah, considerada uma área estratégica que abriga um grande contingente de combatentes do Hamas. O país argumenta que a captura dessa região é essencial para obter uma vitória efetiva sobre o grupo islâmico.
Segundo dados do Ministério da Saúde de Gaza, o conflito já resultou na morte de 34.789 palestinos, sendo a maioria deles civis. O cenário de violência teve início após militantes do Hamas atacarem Israel em 7 de outubro, resultando na morte de cerca de 1.200 pessoas e no sequestro de outras 250, das quais 133 ainda estariam em cativeiro em Gaza, conforme registros israelenses.
A escalada de violência na região tem preocupado a comunidade internacional, que teme a perpetuação do ciclo de hostilidades e agravamento da situação humanitária. O cenário dramático em Gaza reforça a urgência de uma solução diplomática para o conflito, capaz de garantir a segurança de todas as partes envolvidas.