Segundo um soldado sírio estacionado no sul da Síria, uma autoridade de segurança libanesa e uma autoridade de manutenção de paz da ONU, Israel estaria movendo a cerca que separa a zona desmilitarizada em direção ao território sírio e construindo fortificações na região. Essa expansão das fronteiras e o reforço das defesas podem indicar uma preparação para possíveis ações militares futuras.
Uma possível implicação dessas movimentações seria um aumento do conflito entre Israel e o grupo militante Hezbollah. Ataques a partir das Colinas de Golã e da zona desmilitarizada poderiam desencadear uma resposta mais agressiva do Hezbollah e seus aliados, como o Hamas e o Irã, podendo atrair os Estados Unidos para o conflito.
Além dos conflitos aéreos e terrestres recentes entre Israel e o Hezbollah, as ações de extensão das fronteiras sugerem que a estratégia israelense visa aprofundar o isolamento do grupo militante. Ao fechar rotas de abastecimento que passam pela Síria, Israel pode estar tentando enfraquecer ainda mais o Hezbollah e suas capacidades militares.
Para o analista Navvar Saban, as operações em Golã parecem ser uma preparação para uma ofensiva mais ampla no Líbano, o que poderia intensificar ainda mais a situação já delicada na região. Com a fronteira entre Israel e o Hezbollah se tornando cada vez mais um foco de tensão, a comunidade internacional deve ficar atenta às possíveis repercussões dessas movimentações militarísticas na região.