A comissão, formada por especialistas independentes autorizados pela comissão de direitos humanos da ONU, está investigando os ataques aéreos recentes. Um dos episódios mais trágicos ocorreu no último domingo, na província síria de Hamas, onde 18 pessoas perderam a vida. Este foi considerado um dos ataques mais letais em anos.
Israel tem buscado diminuir a presença do Irã na Síria, especialmente devido à transferência de armas para o grupo libanês Hezbollah. A Síria é um ponto estratégico para essa logística e a atuação israelense visa impedir essa circulação.
O Observatório Sírio para os Direitos Humanos, com sede no Reino Unido e responsável por monitorar a guerra na Síria, reportou que desde o início da ofensiva em Gaza, em 7 de outubro, Israel realizou 76 ataques aéreos em diferentes regiões da Síria.
É evidente que a região vive um clima de tensão e conflito, com as potências regionais buscando afirmar sua influência e combater oponentes estratégicos. A situação na Síria é complexa e delicada, com a presença de diversos atores internacionais que buscam defender seus interesses e aumentar sua influência na região. A comunidade internacional segue atenta às repercussões desses confrontos e aos impactos sobre a população civil, que tem sido a principal vítima dessas disputas.
