Bowen ressalta que relatórios de jornalistas estrangeiros poderiam confirmar a reputação de Israel de possuir o “exército mais moral do mundo”. No entanto, ele também alerta para a possibilidade de que jornalistas estrangeiros possam descobrir provas que confirmem alegações de crimes de guerra e até genocídio. A falta de transparência e acesso à região por parte dos profissionais da comunicação é um obstáculo para a verdadeira compreensão do que acontece em Gaza.
Recentemente, foi declarado o “dia mundial de apoio aos jornalistas palestinos”, uma iniciativa promovida pelo Sindicato dos Jornalistas da Jordânia. A data serviu para mobilizar jornalistas e profissionais de comunicação em solidariedade aos colegas palestinos que enfrentam desafios e perigos diariamente ao cobrir a situação em Gaza.
Na Jordânia, diretores de veículos de comunicação, editores-chefes e repórteres se reuniram para compartilhar informações sobre a realidade dos jornalistas palestinos na região. O apoio da Federação Internacional de Jornalistas foi fundamental para fortalecer esse movimento de solidariedade e conscientização sobre a importância do trabalho jornalístico em situações de conflito.
É fundamental que a liberdade de imprensa seja respeitada em Gaza e em todo o mundo, para que a verdade possa ser revelada e a justiça prevaleça. A atuação corajosa e determinada dos jornalistas palestinos merece reconhecimento e apoio, e é papel de todos nós defender a liberdade de expressão e o direito à informação em qualquer circunstância.