Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, afirmou que se os reféns não forem devolvidos, a cidade de Rafah, onde cerca de 1,5 milhão de palestinos estão refugiados na fronteira com o Egito, será alvo de ataque. A tensão na região é alta e as consequências de um eventual bombardeio durante o Ramadã ainda são incertas.
Enquanto isso, a União Europeia e os Estados Unidos se mobilizaram para abrir um corredor marítimo entre o Chipre e a Faixa de Gaza, a fim de levar ajuda humanitária para a população local. Os ataques israelenses na região já provocaram a morte de 30 mil palestinos, sendo a maioria mulheres e crianças. A falta de suprimentos tem causado mortes por desnutrição grave e pela escassez de medicamentos na região.
A situação preocupa líderes internacionais, como o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden. Ele expressou preocupação com a possibilidade de conflitos em Jerusalém Oriental, área anexada por Israel, e afirmou que um acordo de cessar-fogo antes do Ramadã parece improvável no momento.
Neste contexto tenso, o Pentágono anunciou a derrubada de 15 drones no Mar Vermelho, supostamente lançados pelo grupo rebelde Houthis, do Iêmen. A região vive um clima de insegurança e incerteza, com a comunidade internacional buscando soluções para evitar uma escalada ainda maior de violência.
A situação na Faixa de Gaza durante o Ramadã permanece delicada e sob intensa vigilância por parte dos governos envolvidos. Os próximos dias serão decisivos para o desfecho deste conflito que já deixou milhares de vítimas em ambos os lados.