Para o período de 2024 a 2027, a ANP estima um total de R$ 18,31 bilhões em investimentos, sendo que em 2025, a previsão é de R$ 7,64 bilhões. Já para os anos de 2026 e 2027, o montante estimado é de R$ 701 milhões. A distribuição dos investimentos por atividades nesse período mostra que 88% serão direcionados para a perfuração de poços, totalizando R$ 16,04 bilhões, enquanto os 12% restantes serão divididos entre teste de poço, levantamento geofísico exclusivo e levantamento geofísico não exclusivo.
É importante ressaltar que a fase de exploração é fundamental para detectar a presença de petróleo e gás natural de forma economicamente viável, o que pode levar as empresas a avançarem para a fase de produção. Em 2024, dos investimentos previstos, a maior parte será alocada em ambiente marítimo, com destaque para a perfuração de poços, enquanto o ambiente terrestre receberá uma parcela menor desses recursos.
Além das projeções para o futuro, o relatório também apresenta dados referentes a 2023, indicando que o ano foi encerrado com 251 blocos sob contrato, sendo 13 sob o regime de partilha de produção e 238 sob o regime de concessão. A ANP destaca a redução no número de blocos em comparação com anos anteriores, atribuída ao baixo quantitativo de contratos assinados e ao alto número de blocos devolvidos.
Diante dessas projeções e dados apresentados no Relatório Anual de Exploração 2023, o setor de petróleo e gás no Brasil se mostra promissor, com perspectivas de investimentos significativos e avanços na exploração desses recursos naturais nos próximos anos.