Investigação revela suspeita de “Abin paralela” com agentes protegendo Bolsonaro e espionando adversários, levando a quebra de sigilo de gravação.

Na data de ontem, o ex-diretor da Abin, Alexandre Ramagem, causou polêmica ao afirmar que estava protegendo o presidente Jair Bolsonaro em uma gravação que tinha como objetivo registrar um possível crime contra o chefe de Estado. No entanto, conforme relatos, não houve flagrante de nenhum delito e o vídeo em questão foi descartado, conforme Ramagem mesmo publicou em suas redes sociais.

A situação tomou contornos ainda mais complexos quando a Polícia Federal encontrou um arquivo da reunião no computador do ex-diretor da Abin. Isso levantou a suspeita de que Ramagem poderia estar comandando o que vem sendo chamado de “Abin paralela”, uma rede de agentes que supostamente protegeriam Bolsonaro e seus aliados, além de espionar adversários do ex-presidente.

Além disso, o ex-governador Wilson Witzel também entrou na discussão ao negar que tenha oferecido blindagem em troca de uma vaga no Supremo Tribunal Federal. Em suas redes sociais, Witzel afirmou que Bolsonaro teria mencionado uma vaga no STF que não existe, além de acusar a PF e a Abin da época de tentarem blindar Flávio Bolsonaro, filho do presidente, e de falar sobre uma suposta “confusão mental” do ex-presidente.

Diante de tantas reviravoltas e acusações, a população aguarda por mais esclarecimentos sobre o caso, que segue em investigação pelo ministro Alexandre de Moraes. A transparência e a imparcialidade na apuração dos fatos são fundamentais para a manutenção da democracia e do Estado de Direito. Novos desdobramentos são aguardados nos próximos dias.

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