Os investigadores apontam que o PCC investiu cerca de R$ 3,4 milhões na operação, porém, os criminosos conseguiram obter apenas cerca de R$ 1 milhão no assalto. O Ministério Público de São Paulo destacou o fracasso da ação criminosa na denúncia oferecida à Justiça, que envolveu 18 membros da facção ligados ao crime.
O líder do grupo, Ronildo Alves dos Santos, conhecido como Mickey ou Magrelo, foi morto em um confronto com a Polícia Militar aproximadamente um mês após o assalto. Ele teria sido o responsável por recrutar comparsas de São Paulo e coordenar a operação, inclusive providenciando o financiamento necessário para sua execução.
Além do líder morto, outros 17 envolvidos foram mortos e cinco foram presos na Operação Canguçu, uma força-tarefa montada por policiais militares de diversos Estados para rastrear os criminosos envolvidos no assalto em Confresa. Os bandidos, que chegaram na cidade em carros blindados vindos de uma fazenda no Pará, planejaram o crime por mais de um ano. Eles atacaram o quartel da Polícia Militar, mas alertas feitos por comunidades indígenas da região foram fundamentais para o sucesso das autoridades em capturá-los.
A complexidade do planejamento e a violência envolvida nesse assalto revelam a ousadia e a organização de facções criminosas como o PCC, representando um desafio constante para as forças de segurança do país. O caso em Confresa serve como alerta para a necessidade de um combate efetivo ao crime organizado, visando a proteção da sociedade e a manutenção da ordem pública.
