Em um relato contundente, Airton narra a defesa de um cidadão condenado por crime de trânsito com base em um relatório forjado por um Policial Militar para proteger um colega. Esse episódio ilustra a resistência de alguns policiais militares ao uso de câmeras corporais, o que poderia trazer mais transparência e precisão às investigações.
O advogado aposentado ressalta a importância de se romper com o corporativismo presente em algumas instituições policiais, destacando a postura de alguns governantes e autoridades de segurança pública que parecem corroborar com práticas questionáveis. Além disso, Airton critica a postura do Ministério Público e do Judiciário, que muitas vezes validam investigações deficientes e acabam por condenar pessoas sem provas suficientes.
Diante desse panorama preocupante, Airton revela sua intenção de publicar um livro reunindo casos de corrupção e erros judiciários em que atuou ao longo de sua carreira. Ele ressalta a importância de um maior cuidado por parte dos juízes, promotores e da imprensa na condução dos casos, a fim de evitar condenações injustas.
Ao relatar um episódio de sua época como promotor público na Comarca de Poá, Airton destaca a necessidade de rigor na condução dos inquéritos policiais para evitar prisões arbitrárias e condenações injustas.
Por fim, o advogado aposentado ressalta a necessidade de trazer mais transparência e técnicas científicas para as investigações policiais, afirmando que a verdade não pode continuar sendo apenas o que está registrado no relatório policial. Com um olhar crítico e experiência no sistema judicial, Airton Florentino de Barros destaca a importância da justiça e da ética na condução dos processos criminais.