Apesar de uma pessoa que preferiu não se identificar afirmar que o pastor aguarda notificação da Justiça e que não distribuiu as cestas básicas pessoalmente, mas sim a ONG há quatro anos, a situação gerou polêmica. Uma página no Facebook chegou a publicar a necessidade dos documentos e aguardar até o final de um culto evangélico para receber as doações em nome do Instituto Diego Reis, gerando mais de 200 comentários, incluindo críticas à exigência dos documentos.
As entregas das cestas básicas, de acordo com o MP, ocorreram no fim de junho em uma região da zona sul da cidade, resultando na acusação de promoção de propaganda eleitoral antecipada. O juiz eleitoral Rodrigo Marzola Colombini, da 2ª Zona Eleitoral de São Paulo, estabeleceu um prazo de 48 horas para que o pastor se manifeste sobre o caso.
A Prefeitura de São Paulo também se pronunciou, informando que abriu um processo administrativo para investigar os fatos. A situação levanta questões sobre o uso de organizações sociais ligadas a políticos para promover ações que possam configurar como campanha antecipada e abuso de poder político. A necessidade de transparência e lisura nas ações dos pré-candidatos é essencial para a manutenção da democracia e integridade do processo eleitoral.