O naufrágio ocorreu na região da Garganta do Diabo, próximo à Ilha Porchat, quando os ocupantes do barco estavam retornando de uma festa em uma lancha maior. Cinco pessoas foram resgatadas com vida pelas equipes de salvamento do Corpo de Bombeiros e da Marinha e receberam atendimento médico.
Duas mulheres ainda estão desaparecidas, Beatriz Tavares da Silva Faria, de 27 anos, e Aline Tamara Moreira de Amorim, 37. Uma das sobreviventes, a estudante Camila Alves, de 20 anos, relatou em um vídeo publicado em suas redes sociais que nenhum dos ocupantes do barco estava utilizando coletes salva-vidas no momento do naufrágio.
Camila contou que se agarrou a um rochedo para sobreviver e sofreu ferimentos, incluindo um corte na cabeça. Ela destacou que nenhum dos ocupantes sabia nadar e que os coletes e os galões de gasolina contribuíram para a flutuação no mar. O piloto da embarcação informou que o barco possuía seis metros de comprimento, construído em alumínio, mas a capacidade ainda não foi determinada.
As investigações sobre o naufrágio também estão sendo conduzidas pela Polícia Civil. Até o momento, os envolvidos não foram ouvidos. Um dos pontos a ser apurado é se o barco oferecia condições de segurança adequadas aos ocupantes. As buscas pelas duas mulheres desaparecidas continuam intensas, com a participação de diversas equipes de resgate e salvamento da região.