Segundo o parecer da autoridade policial, não há elementos suficientes para sustentar a suspeita de violência doméstica contra Luís Cláudio, que não foi indiciado pela Polícia Civil. No entanto, vale ressaltar que a decisão da polícia não é definitiva, pois o caso foi encaminhado ao Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP), que pode decidir pela continuidade das investigações, pelo arquivamento do processo ou até mesmo pela denúncia do acusado.
A defesa de Natália Schincariol, representada pela advogada Gabriela Schievano Sançana, não se pronunciou sobre o desfecho da investigação. Da mesma forma, a defesa de Luís Cláudio, sob a responsabilidade de Carmen Silvia Costa Ramos Tannuri, não comentou o assunto.
O caso teve início em abril deste ano, quando Natália registrou um boletim de ocorrência contra o ex-namorado, no qual relatou agressões físicas, ameaças, violência psicológica e injúria. No entanto, a Polícia Civil não encontrou elementos que comprovassem as acusações da médica. Segundo o relatório policial, não houve exame de corpo de delito, o que dificulta a comprovação de lesão corporal, e a violência psicológica não foi configurada.
Apesar da medida protetiva expedida pelo Tribunal de Justiça de São Paulo, que proibia Luís Cláudio de se aproximar de Natália, a polícia não encontrou indícios que sustentassem as acusações da médica. Agora cabe ao Ministério Público decidir os rumos do caso, diante da falta de provas concretas contra o filho do ex-presidente Lula.