Com a possibilidade de prisão de Evo se tornando mais concreta, o ex-presidente alega que o caso foi ressuscitado como uma estratégia para prejudicá-lo e impedir que ele concorra nas eleições de 2025 contra o presidente Luis Arce. A defesa de Evo afirma que o inquérito é ilegal e o ex-presidente se recusa a cooperar com o Ministério Público.
A acusação veio à tona após o governo de Arce confirmar a existência da investigação contra Evo. A tensão se intensificou ainda mais quando a polícia da Bolívia prendeu o pai da adolescente depois que ele se recusou a depor perante o Ministério Público.
Essa ação pode levar à prisão de Evo, uma vez que o ex-presidente também foi convocado e recusou-se a comparecer. O Ministério Público está investigando os crimes de estupro, exploração e tráfico de pessoas.
A defesa de Evo alega que o caso já havia sido analisado e arquivado pela Justiça em 2020 e que o ex-presidente é inocente. No entanto, o caso foi reaberto pela promotora Sandra Gutiérrez, que acrescentou as acusações de exploração e tráfico de pessoas contra Evo.
A tensão entre Evo e Arce não é novidade, uma vez que os dois líderes têm travado uma disputa pelo controle do partido governista, o MAS. O racha entre os dois piorou após uma tentativa de golpe militar na Bolívia em junho deste ano.
Com manifestações e confrontos se tornando cada vez mais frequentes, a situação política na Bolívia permanece instável. O futuro de Evo Morales e sua influência na política boliviana continuam sendo um ponto de interesse e debate intenso dentro do país e internacionalmente.
