Investigação contra candidato opositor na Venezuela está paralisada após exílio na Espanha, afirma advogado em declaração.

A investigação criminal contra o candidato opositor Edmundo González Urrutia, relacionada às suas denúncias de fraude eleitoral na Venezuela, continua em andamento, mesmo após o político se exilar na Espanha. Segundo seu advogado, José Vicente Haro, a investigação está atualmente “paralisada”, mas a ordem de prisão contra ele ainda está em vigor.

González Urrutia deixou a Venezuela em 7 de setembro, após passar um mês na clandestinidade e enfrentar acusações de crimes como conspiração, usurpação de funções, sabotagem e desobediência às leis. Sua partida para a Espanha ocorreu em meio a um cenário político turbulento no país, marcado por intensos protestos e tensões entre o governo e a oposição.

O exílio do candidato opositor levantou questões sobre o futuro de sua participação na política venezuelana e o desfecho da investigação criminal em curso. A decisão de deixar o país pode ter sido motivada por razões de segurança pessoal e política, diante do clima conturbado e das acusações enfrentadas.

O advogado de González Urrutia ressaltou que apesar da paralisação temporária da investigação, a ordem de prisão contra seu cliente permanece ativa. Isso deixa dúvidas sobre a possível extradição do político para a Venezuela no futuro, caso as circunstâncias mudem.

A situação de Edmundo González Urrutia destaca a complexidade e a sensibilidade das questões políticas e legais em jogo na Venezuela, em meio a uma crise econômica e social profunda. O desenrolar dos acontecimentos e o desfecho da investigação criminal continuarão sendo acompanhados de perto pela comunidade internacional e pelos cidadãos venezuelanos.

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