Josh Wander, cofundador da 777, convenceu a empresa a fazer uma oferta pelo Everton, vendo a oportunidade não apenas como um investimento, mas como uma forma de resolver problemas financeiros em outras partes do império esportivo da 777. Apesar das dúvidas de algumas pessoas, a aquisição do clube foi confirmada em setembro, com a 777 concordando em comprar o Everton do então proprietário Farhad Moshiri.
A transação, porém, não correu como o planejado. O acordo foi suspenso, forçando o Everton a vender jogadores para cobrir suas contas e trazendo incerteza sobre o futuro do clube e da 777 Partners. Mesmo após emprestar mais de US$200 milhões ao Everton, a 777 não conseguiu cumprir as condições da Premier League para finalizar a compra.
Além disso, a 777 Partners está enfrentando pressão de credores e alegações de fraude. A empresa, com sede nas Bermudas, enfrenta ações judiciais por não pagamento de dívidas e está passando por uma processo de reestruturação. Investidores da 777 Re, resseguradora criada pela empresa, retiraram seus ativos, e a empresa está sob escrutínio por sua gestão financeira.
Com o futuro do Everton ainda incerto e a 777 Partners lidando com problemas financeiros, Wander e Pasko, os fundadores da empresa, renunciaram como gestores do grupo em maio. O império esportivo da 777, uma vez visto como uma oportunidade de investimento lucrativa, agora enfrenta desafios significativos. A situação coloca em dúvida o futuro não apenas do clube de futebol inglês, mas também da empresa que apostou em sua aquisição.






