Comparado ao mesmo período do ano passado, o crescimento da intenção de consumo foi ainda mais significativo, chegando a 5,1%, mostrando uma melhora na confiança das famílias em relação à economia. Os componentes que mais impulsionaram esse crescimento em relação a maio foram o nível de consumo atual (1,7%) e a renda atual (1,5%), seguidos pela perspectiva de consumo (0,9%) e o momento para a compra de bens duráveis (0,5%).
Por outro lado, o acesso ao crédito permaneceu estável, sem apresentar variações significativas. Já em comparação a junho de 2023, os maiores crescimentos foram observados no momento para a compra de bens duráveis (13,4%), renda atual (8,2%) e nível de consumo atual (8%). Enquanto isso, a perspectiva profissional foi o único componente que registrou queda (-2,3%) nessa análise temporal.
No estado do Rio Grande do Sul, a ICF teve uma queda de 3,4% em relação a maio e de 23,3% em comparação com junho do ano passado. Esse declínio foi atribuído ao evento climático extremo que afetou a região recentemente. Todos os componentes da ICF apresentaram retração nessas comparações temporais, evidenciando o impacto negativo desse acontecimento na economia local.