É importante ressaltar que o massacre perpetrado pelos terroristas do Hamas em outubro merece total repúdio. Nenhuma insurgência ou luta anticolonial pode justificar o assassínio brutal de mais de mil civis. Da mesma forma, as ações das forças israelenses, que resultaram na morte de 32 mil habitantes em seis meses, a maioria crianças e mulheres, são igualmente condenáveis.
Os ataques a hospitais, ambulâncias e comboios de ajuda humanitária configuram crimes de guerra, assim como utilizar a fome como arma de terror. Um exemplo recente é o ataque israelense que matou sete integrantes da organização World Central Kitchen, do renomado chef José Andrés. Apesar das desculpas do presidente de Israel, Isaac Herzog, e da destituição de membros do exército, é fundamental enfatizar a necessidade de um cessar-fogo para mitigar a violência.
Além disso, a utilização de inteligência artificial como instrumento de guerra é extremamente preocupante. As forças israelenses utilizaram uma base de dados baseada em inteligência artificial, chamada Lavender, para selecionar 37 mil supostos integrantes do Hamas como alvos potenciais de bombardeios. Relatos indicam que erros crassos do algoritmo resultaram na morte de inocentes, evidenciando o perigo dessa prática.
Operadores do sistema Lavender relataram que a máquina facilitou o processo de eliminar alvos, tornando a situação mais fácil e desumana. A permissão para matar civis durante ataques a militantes de baixa patente, utilizando bombas que destruíam casas inteiras, demonstra a brutalidade e o descaso com a vida humana.
Em resumo, a combinação explosiva de inteligência artificial, bombas burras e soldados entorpecidos revela um cenário alarmante de desrespeito aos direitos humanos e a vida dos palestinos. É fundamental questionar as autoridades responsáveis por essas ações e exigir o respeito à vida e à dignidade dessas pessoas inocentes que estão sofrendo os horrores dessa guerra covarde.






