Em entrevista ao sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, o secretário de Governo Digital, Rogério Souza Mascarenhas, explicou que a interligação dos dados será feita por meio do programa “Conecta gov.br”, que permitirá a conexão entre os sistemas governamentais e a colaboração entre diferentes órgãos. A ideia é aprimorar as bases de dados para identificar possíveis inconsistências cadastrais, além de buscar automatizar a concessão dos benefícios para reduzir fraudes e erros.
O foco do projeto não é apenas combater fraudes, mas também melhorar a qualidade dos benefícios concedidos aos cidadãos. Mascarenhas ressaltou a importância de identificar de forma precisa os beneficiários das políticas públicas e destacou que a automação do benefício contribui para a redução de fraudes, eliminando identidades falsas.
O secretário destacou que o processo envolve o cruzamento de dados para identificar o CPF de cada cidadão em diferentes sistemas. Ele também mencionou a utilização da plataforma para identificar beneficiários com registros biométricos, facilitando o recadastramento obrigatório determinado por uma portaria conjunta do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social e do INSS.
Além disso, o texto ressalta que, a partir de 1º de setembro, os requerentes do BPC devem ter registro biométrico, podendo ser utilizadas biometrias já cadastradas para outros documentos. Mascarenhas enfatizou a importância de antecipar esse processo para facilitar a identificação dos beneficiários e evitar deslocamentos extras.
Com mais de 6 milhões de beneficiários apenas no BPC, a integração de dados e a utilização de tecnologias biométricas visam aprimorar a gestão dos programas sociais e proporcionar um acesso mais ágil e eficiente aos cidadãos que necessitam desses auxílios. O projeto do MGI representa um avanço na modernização e otimização dos serviços públicos, com foco na transparência, eficiência e combate às fraudes.