Em entrevista, o instrutor relata um episódio em que teve que enfrentar um potencial agressor: “Agora ele está me segurando aqui. Digo a mim mesmo que não serei uma vítima, de jeito nenhum”, afirmou o instrutor antes de reagir com a técnica aprendida no krav maga. Katz enxerga nesse momento de tensão uma oportunidade para mostrar a eficácia do treinamento que ministra em sua academia improvisada.
Esther Cohen, que auxilia Katz nas aulas, ressalta a importância de aprender técnicas de defesa pessoal em um momento de aumento da violência: “Estão acontecendo coisas bastante violentas. Não quero me sentir impotente”, diz a aluna enquanto se prepara para aprender as técnicas do krav maga. A sensação de vulnerabilidade tem levado mais israelenses a buscarem maneiras de se proteger, inclusive adquirindo armas de fogo.
O ataque do Hamas em solo israelense resultou em centenas de mortes, a maioria civis, reforçando a importância de estar preparado para situações de perigo. Katz e sua academia se tornam um refúgio para aqueles que buscam meios de se defender e se sentir mais seguros em meio a um cenário de incertezas e violência. A prática do krav maga, inspirada em diversas artes marciais, se mostra como uma ferramenta essencial em tempos de conflito e insegurança.






