O Instituto Ayrton Senna, fundado seis meses após a trágica morte do ídolo da Fórmula 1, completa três décadas de existência em novembro. Ao longo desse tempo, a organização sem fins lucrativos tem se dedicado a acompanhar as transformações no mundo da educação e se adaptar para apoiar e promover soluções nessa área.
Sob a liderança de Viviane Senna, irmã de Ayrton Senna e presidente da entidade, o Instituto tem se posicionado diante das novas demandas da sociedade, especialmente em um cenário de avanço tecnológico e aumento da expectativa de vida. Viviane ressalta a importância de desenvolver habilidades que vão além da cognição, como flexibilidade, persistência, foco e resiliência emocional.
Com a perspectiva de uma maior longevidade, em que as crianças de hoje podem viver até 130 anos, surge a necessidade de uma educação mais abrangente, que não se limite apenas às competências cognitivas, mas também englobe as chamadas “soft skills” – habilidades comportamentais cada vez mais valorizadas pelo mercado de trabalho.
No entanto, apesar dos avanços, a realidade educacional brasileira ainda enfrenta desafios. Estudos mostram que muitas crianças não conseguem atingir seu potencial máximo de capital humano ao chegarem à fase adulta, o que representa um desperdício de talentos.
Diante desse panorama, o Instituto Ayrton Senna tem buscado ampliar sua atuação, não apenas atuando em escolas específicas, mas também desenhando projetos e políticas públicas que impactem a formação de profissionais da educação. Com uma abordagem focada na eficiência e na escala, a organização já alcançou mais de 36 milhões de crianças e adolescentes em 3.000 municípios em todo o país.
Viviane Senna destaca a importância de enfrentar estrategicamente os desafios da educação, indo além das boas intenções e buscando resultados concretos. Em 30 anos de atuação, o Instituto tem se consolidado como um agente de transformação na educação brasileira, contribuindo para mudar o destino de milhões de jovens em todo o país.
