Repórter São Paulo – SP – Brasil

INSS pedirá declaração de residência de servidores em teletrabalho para evitar fugas ao exterior sem autorização, diz presidente.

O Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) está tomando medidas para identificar possíveis casos de servidores que estejam utilizando o regime de teletrabalho para viver no exterior sem autorização. Essa decisão foi confirmada pelo presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, após um episódio envolvendo um funcionário do órgão que agrediu o ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, em Lisboa.

A solicitação de uma declaração de residência para os servidores em teletrabalho visa realizar um pente fino para verificar se há pessoas que estejam desempenhando suas funções fora do país sem autorização. O presidente do INSS enfatizou a importância de identificar esses casos e afirmou que medidas serão tomadas caso seja constatada a presença de servidores atuando no exterior de forma irregular.

O funcionário que agrediu Gilmar Mendes pediu demissão após o ocorrido, porém, descobriu-se que ele estava trabalhando fora do Brasil sem a devida autorização da presidência do órgão. O governo de Jair Bolsonaro permitiu o teletrabalho inclusive no exterior, mas essa possibilidade ainda não foi regulamentada pelo INSS.

Atualmente, o INSS conta com mais de 19 mil servidores ativos, dos quais cerca de 6.300 estão em regime de teletrabalho. A instituição ainda está analisando a regulamentação do trabalho fora do país e as autorizações são concedidas caso a caso, levando em consideração o interesse público e a necessidade do serviço.

Com a implementação dessas medidas, o INSS busca garantir a transparência e legalidade no desempenho das funções de seus servidores, evitando possíveis irregularidades no uso do teletrabalho. Essa ação também reforça a importância do cumprimento das normas e regulamentos para garantir a eficiência e integridade dos serviços prestados pelo órgão.

Exit mobile version