Filho de descendentes italianos, Ferigato aprendeu desde cedo com seus avós a importância de ser rigoroso com suas responsabilidades. Essa lição o acompanhou ao longo de toda a sua carreira na Guarda Municipal de Jundiaí, onde chegou ao cargo de inspetor e, posteriormente, ao comando da corporação, do qual se aposentou após 30 anos de serviço.
Ferigato era conhecido por sua natureza dura, mas o homem que desvendou sequestros e combatia a criminalidade também tinha um lado mais ameno. Amante de cachorros, ele foi um dos principais responsáveis pelo premiado canil da Guarda Municipal. Além disso, apesar da aparência de bravo, era descrito como alguém com um “coração gigante” pela sua filha mais velha, Samantha.
O guarda municipal também se destacava por sua paixão pelo São Paulo Futebol Clube, sofrendo e comemorando junto com o time nos momentos mais marcantes. Além disso, como bom cervejeiro, ele marcava presença na tradicional Oktoberfest em Blumenau, Santa Catarina, e levava a família para visitar o parque Beto Carrero World.
Ferigato também era conhecido por sua habilidade na culinária, preparando com maestria feijoadas, lasanhas e moquecas. No entanto, era a sua comida simples do dia a dia que encantava a família.
Após se aposentar, Cláudio Ferigato, que era conhecido pela sua vida caseira, foi internado devido a uma infecção e, infelizmente, não resistiu. Deixou para trás a esposa, dois filhos e a pit bull Dalila, que era sua grande companheira.
A morte de Cláudio Ferigato foi uma perda sentida por toda a comunidade de Jundiaí, onde ele deixa um legado de trabalho e dedicação à segurança pública da cidade. Seu nome é lembrado com carinho por todos aqueles que tiveram o privilégio de conhecê-lo e conviver com ele ao longo de sua vida.