A iniciativa, promovida pela Pró-reitoria de Extensão da universidade, conta com renomados mentores como a ativista e comunicadora indígena Alice Pataxó, a integrante do Conselho Mundial da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre Inteligência Artificial Estela Aranha e o pesquisador do Laboratório de Estudos de Internet e Redes Sociais (NetLab) Fernando Ferreira.
Segundo a pró-reitora de Extensão e professora do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da UFRJ, Ivana Bentes, o curso aborda questões urgentes da sociedade e tem como objetivo ampliar o combate à desinformação e o letramento digital nas ações, projetos e na vida cotidiana dos participantes.
O curso de extensão contempla áreas como inteligência artificial, combate à desinformação, ativismo ambiental, educação midiática, mídias nos territórios e tecnologias para o bem comum. Projetos, ações, redes, coletivos e organizações de impacto social, ligados a propostas de transformação social, cidadania, diversidade e ampliação de direitos podem se inscrever, sem a necessidade de formação acadêmica.
Além das atividades presenciais em Brasília para os 30 projetos locais selecionados, o curso busca estimular a formação em cultura digital dos participantes, criando uma rede de impacto em territórios de diferentes regiões do Brasil.
A professora e pesquisadora da UFRJ destaca a importância do letramento digital como componente estratégico das ações dos inscritos e ressalta a possibilidade de ampliação do curso para combater as fake news, através do compartilhamento de conhecimentos adquiridos na formação.
Dessa forma, o curso Redes de Formação em Cultura Digital – Labic Brasil se mostra como uma oportunidade única para promover a conscientização digital e o combate à desinformação, formando uma rede de impacto em diversas regiões do Brasil.