No caso das joias sauditas, a PF está apurando se Bolsonaro se apropriou ilegalmente de presentes dados pelo governo da Arábia Saudita ao Brasil. De acordo com Rodrigues, a conclusão desse inquérito está prevista para o final de junho. Além disso, o ex-presidente já foi indiciado por fraudes em seu cartão de vacinação, e a PGR solicitou apurações complementares, com previsão de finalização em breve.
Outro ponto em investigação é a possível tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. As diligências sobre esse caso devem ser concluídas até julho, de acordo com o diretor-geral da PF. Esta investigação está sob sigilo no Supremo Tribunal Federal (STF) e inclui a Operação Tempus Veritatis, que foi deflagrada em fevereiro contra aliados próximos a Bolsonaro.
Rodrigues garantiu que qualquer participação de indivíduos será apontada e apresentada, reforçando o compromisso da PF com a transparência e a imparcialidade nas investigações. O diretor ressaltou que cabe à PF indiciar ou não os investigados, enquanto a denúncia é responsabilidade do Ministério Público. Já o eventual julgamento será conduzido pelo Judiciário, passando pela PGR e, caso necessário, pelo STF, devido à prerrogativa de foro especial de Jair Bolsonaro.
Com as investigações em fase final, a sociedade aguarda ansiosamente por desdobramentos e possíveis desfechos destes casos envolvendo o ex-presidente, que são de grande interesse público. A PF segue atuando com rigor e diligência para esclarecer as denúncias e garantir a devida responsabilização, caso sejam comprovados os crimes investigados.