O inquérito foi instaurado após representação feita pelo próprio Boulos, que alegou ser vítima de injúria e crimes eleitorais. O influenciador agora enfrenta não apenas a investigação policial, mas também uma possível ação na Justiça Eleitoral que poderá torná-lo inelegível para as eleições de 2026.
Na esfera criminal, a acusação contra Marçal terá o desafio de provar a autoria e a materialidade do crime. No entanto, na esfera eleitoral, a situação é diferente, pois é necessário provar a ciência do ato abusivo, o benefício obtido e a gravidade do abuso. Ministros do TSE afirmam que o caso de Marçal é semelhante ao do ex-deputado Fernando Francischini, que teve o mandato cassado em 2021 por disseminar informações falsas sobre as urnas eletrônicas durante as eleições de 2018.
A investigação conduzida pela Polícia Federal também confirmou a falsidade do laudo médico divulgado por Marçal. O exame grafoscópico realizado identificou divergências na assinatura do médico José Roberto de Souza, indicando a natureza espúria da assinatura.
Diante de todas essas evidências, o influenciador Pablo Marçal enfrenta um cenário desfavorável, com perspectivas de sérias repercussões legais e eleitorais. A falsificação do documento e sua ampla divulgação nas redes sociais podem ser determinantes nos desdobramentos desse caso.