Influenciador investigado por divulgação de laudo falso que associa candidato a drogas no 2º turno da eleição em SP.

O influenciador Pablo Marçal (PRTB) se viu envolto em uma polêmica após a divulgação de um laudo falso que associava Guilherme Boulos (PSOL) ao uso de drogas. O caso tomou novas proporções com a abertura de um inquérito policial pelo delegado William Wong, titular do 89.º Distrito Policial (Portal do Morumbi). Tanto a Polícia Civil quanto a Polícia Federal confirmaram a falsidade do documento, o que levou Boulos a tomar medidas legais contra Marçal.

O inquérito foi instaurado após representação feita pelo próprio Boulos, que alegou ser vítima de injúria e crimes eleitorais. O influenciador agora enfrenta não apenas a investigação policial, mas também uma possível ação na Justiça Eleitoral que poderá torná-lo inelegível para as eleições de 2026.

Na esfera criminal, a acusação contra Marçal terá o desafio de provar a autoria e a materialidade do crime. No entanto, na esfera eleitoral, a situação é diferente, pois é necessário provar a ciência do ato abusivo, o benefício obtido e a gravidade do abuso. Ministros do TSE afirmam que o caso de Marçal é semelhante ao do ex-deputado Fernando Francischini, que teve o mandato cassado em 2021 por disseminar informações falsas sobre as urnas eletrônicas durante as eleições de 2018.

A investigação conduzida pela Polícia Federal também confirmou a falsidade do laudo médico divulgado por Marçal. O exame grafoscópico realizado identificou divergências na assinatura do médico José Roberto de Souza, indicando a natureza espúria da assinatura.

Diante de todas essas evidências, o influenciador Pablo Marçal enfrenta um cenário desfavorável, com perspectivas de sérias repercussões legais e eleitorais. A falsificação do documento e sua ampla divulgação nas redes sociais podem ser determinantes nos desdobramentos desse caso.

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