Segundo a SSP (Secretaria da Segurança Pública) de São Paulo, o casal fugiu da cidade no dia seguinte ao registro do desaparecimento do jovem, levantando ainda mais suspeitas sobre o caso. O influenciador, que tinha 1,77 milhão de seguidores em seu canal no Youtube, era conhecido por vídeos de pegadinhas com familiares, como o pai, falecido em fevereiro do ano passado, e os amigos.
O corpo de Carlos foi encontrado por um amigo no sábado (30), nos fundos da casa. Ele era conhecido no bairro em que morava, levando os vizinhos a se mobilizarem em busca de seu paradeiro após o desaparecimento na madrugada de 25 de dezembro, depois de ele sair de uma festa.
O casal alegou, em depoimento à polícia, que Carlos teria morrido após sofrer um ataque cardíaco por causa do uso de drogas, mas o delegado titular de Itapecerica da Serra, Luis Roberto Faria Hellmeister, afirmou que os depoimentos ainda serão confrontados com laudos. Se for comprovada a morte acidental, o casal ainda seria indiciado por ocultação de cadáver.
A irmã mais velha de Carlos, Cristiane Medeiros, publicou um vídeo em seu perfil no Instagram em que ele canta karaokê, juntamente com a mensagem “fazendo muita falta.” Segundo ela, ele foi velado no cemitério Horto da Paz, em Itapecerica da Serra, na véspera de ano novo.
É também importante mencionar que o jovem lamentou no Facebook o falecimento do pai, personagem frequente nos seus vídeos. “Infelizmente, hoje faz uma semana que te vi partir”, escreveu ele em fevereiro. A brusca sequência de tragédias levanta questionamentos sobre a segurança e a proteção dos influenciadores e personalidades públicas em suas comunidades. A população aguarda ansiosamente por respostas e espera que a justiça seja feita no caso do influencer Carlos Henrique Medeiros.






