Os principais responsáveis por essa variação foram os grupos de Transportes, com uma alta de 1,12%, seguido por Habitação, que registrou um aumento de 0,49%, e Saúde e Cuidados Pessoais, com uma variação de 0,33%. Em 12 meses, o IPCA-15 acumulou uma variação de 4,45%, acima dos 4,06% registrados no período anterior.
Durante o mês de julho, sete dos nove grupos de produtos e serviços analisados apresentaram avanço, com destaque para a alta de 0,25% na alimentação fora do domicílio e de 0,49% no grupo de Habitação, influenciado principalmente pelo aumento na energia elétrica residencial.
No entanto, dois grupos apresentaram queda: Alimentação e Bebidas, com uma redução de 0,44%, e Vestuário, que teve uma queda de 0,08%. Dentro do grupo de Alimentação e Bebidas, a alimentação em domicílio foi o principal fator que contribuiu para a redução, com quedas nos preços de alimentos como cenoura, tomate, cebola e frutas, enquanto o leite longa vida e o café moído tiveram alta.
Em relação às regiões, Brasília registrou a maior variação no mês, impulsionada pelo aumento nas passagens aéreas, taxa de água e esgoto, e gasolina. Por outro lado, Recife apresentou o menor resultado, com quedas nos preços do tomate e da cenoura.
A metodologia utilizada para o cálculo do IPCA-15 é a mesma do IPCA, porém com período de coleta de preços e abrangência geográfica diferentes. Os dados são coletados entre 15 de junho a 15 de julho e comparados com os preços vigentes entre 16 de maio a 14 de junho, abrangendo famílias com rendimento de 1 a 40 salários mínimos e diversas regiões metropolitanas do país.
Em resumo, o cenário da inflação no país em julho apresentou uma desaceleração em relação ao mês anterior, com alguns grupos apresentando variações positivas e outros negativas, refletindo a dinâmica do mercado e dos preços dos produtos e serviços analisados.
