De acordo com o Inep, a prova de habilidade clínica é composta por “um conjunto de dez estações, nas quais os participantes realizam tarefas específicas das áreas determinadas, podendo incluir investigação de história clínica, interpretação de exames, formulação de hipóteses diagnósticas, demonstração de procedimentos médicos, aconselhamento a pacientes ou familiares, entre outros contextos”. A segunda etapa é fundamental para os candidatos que desejam obter a revalidação de seus diplomas médicos expedidos no exterior.
É importante ressaltar que o Revalida é composto por duas etapas (teórica e prática), ambas eliminatórias. Os exames abordam, de forma interdisciplinar, as cinco grandes áreas da medicina: clínica médica, cirurgia, ginecologia e obstetrícia, pediatria, e medicina da família e comunidade (saúde coletiva). Segundo o Inep, o objetivo do exame é avaliar as habilidades, competências e conhecimentos necessários para o exercício profissional adequado aos princípios e necessidades do Sistema Único de Saúde (SUS). A participação na segunda etapa do Revalida depende da aprovação na primeira.
Portanto, para os candidatos que almejam exercer a medicina no Brasil com diplomas expedidos por instituições estrangeiras, a segunda etapa do Revalida é de extrema importância e representa a oportunidade de comprovar suas habilidades e conhecimentos para a prática médica no país. O Inep enfatiza a seriedade e relevância do exame para garantir a qualidade e segurança no exercício da medicina, alinhados aos princípios do SUS.
