A pesquisa revelou que Colombo era, na verdade, um judeu sefardita da Europa Ocidental. Esse resultado traz uma nova perspectiva sobre a história do navegador, conhecido por suas viagens que resultaram no descobrimento das Américas. A descoberta também lança luz sobre a presença e influência dos judeus na Espanha antes da expulsão ordenada pelos monarcas católicos Isabel e Fernando.
Miguel Lorente e sua equipe analisaram 25 possíveis locais de origem de Colombo antes de chegarem a essa conclusão. Apesar da complexidade da pesquisa, devido à grande quantidade de dados envolvidos, Lorente afirmou que o resultado é praticamente irrefutável. A confirmação de que os restos mortais na Catedral de Sevilha pertenciam de fato a Colombo foi considerada um marco na investigação sobre a verdadeira nacionalidade do explorador.
A palavra sefardita deriva de Sefarad, que significa Espanha em hebraico, e a presença dos judeus sefarditas em território espanhol antes de sua expulsão mostra a diversidade e complexidade da história do país. A revelação de que Colombo fazia parte dessa comunidade acrescenta mais um capítulo intrigante à biografia do famoso navegador.